Análise - Tales of Berseria

Neste artigo vou apresentar um video jogo único, mas pouco conhecido. Espero claro, conseguir convencer alguém a experimentar explicando mecânicas e alguns detalhes do jogo. Assim com isto dito partimos nesta leitura sobre Tales of Berseria.

O Que é Tales of Berseria?

Este é o 16º jogo da série principal da franquia Tales of em que todos os jogos são JRPGs, Mundo-Aberto, em que pela primeira vez está-se na presença de uma protagonista como personagem principal. Este também serve como história e desenvolvimento do mundo do jogo predecessor Tales of Zestiria visto que os eventos passam-se cerca de 1000 antes. Apesar de isto, existe muito mais neste jogo para descobrir do que só lutar com monstros ou seguir pela história visto que milhares de conversas esperam para te contar mais sobre o mundo do jogo.

Como o jogo se diferencia de outros JRPs.

Esta franquia possui uma mecânica fundamental que torna a experiência de jogar completamente diferente conhecida como uma variação de Linear Motion Battle System (LMBS). Esta variação consiste apesar de estar em campo de batalha pequeno é possível mover-se em qualquer direcção e rodar a câmara sem restrições. 

Neste jogo o substituto de mana ou turnos de ataque é o Soul Gauge na qual qualquer ataque (conhecidos como Artes/ Break Soul) gasta Souls. Porém ao contrário de muitos jogos este se repõe automaticamente, após ataques se bloquear e esperar sem realizar outro ataque ou sofrer. Se este estiver vazio ao tentar atacar o inimigo facilmente derruba-te e deixa a personagem tonta sem chance de defender a um contra-ataque. Mas isto não basta, pois quando derrubado é possível perder capacidade de Souls para o inimigo e vice-versa tal como é necessário aprender a arriscar um pouco de capacidade em golpes mais fortes e isto é algo que deve se aprender jogando.

Isto não é tudo, também existe Mystic Artes e Switch Blast que usam Blast Gauge. Simplesmente Switch Blast troca a tua personagem com outra que esteja em reserva durante a batalha e passas a jogar com essa. No caso de Mystic Artes requerem acções específicas, podendo levar a dois personagens ou só um, que resultam numa mini-cutscene do inimigo a levar golpes devastadores, cuidado, pois certos bosses também têm Mystic Artes que podem usar a seu favor.

O mundo aberto deste jogo está cheio de inimigos que podes desviar ou confrontar, tal como está repleto de baús com recompensas e itens no chão para te ajudarem na aventura e o mini-mapa ajuda marcando o que já descobriste e baús que faltam por isso, para quem procura completar o jogo não tenha medo que o jogo guarda e expõe o que falta e já fizeste.

A Minha Visão.

Como fan de RPG e JRPG sempre tive medo de jogar a franquia de Tales of devido ao facto de ser tão grande e diferente, mas pouco popular em relação a outras como Final Fantasy ou Dragon Quest. Isto obviamente foi um erro e este jogo é uma estrela dos JRPGs com gráficos simplesmente lindissimos; uma história unica, sentimental e especial ao contrário de muitos JRPGs; jogabilidade única que permite que o jogador nunca se aborreça contra inimigos fracos ou que consiga ganhar apesar de estar muitos níveis abaixo do que devia (isto para quem procura um jogo desafiante); e uma banda sonora espetacular.

Simplesmente uma jóia perdida que precisa de reconhecimento e apesar de muitos antecessores um bom jogo para iniciar nesta franquia devido a falta de necessidade do conhecimento da história dos outros jogos da série.