Drew Gottlieb
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Além do Bem e do Mal

Além do Bem e do Mal

Quando se pensa em RPG, muitas vezes a imagem que nos vem à mente são de cavalheiros, grandes castelos, poderosas espadas, batalhas intensas, mecânicas complexas… mas um título veio para provar que um jogo desse estilo pode ser incrível de uma forma muito simples e pode até mesmo ser completado sem se derrotar um só inimigo - ainda que seja possível eliminar todos eles. Isso aliás é um ponto central não só da trama mas também de toda a jogabilidade da maravilha digital chamada Undertale.

Muito tempo atrás, as duas raças que caminhavam sobre a terra - humanos e monstros - travaram uma grande guerra, na qual os humanos saíram vitoriosos. Os monstros, derrotados, foram banidos para o subsolo e confinados naquele lugar por uma barreira mágica que bloqueava sua saída, criada pelos humanos. Tempos se passaram após esse acontecimento. Um pequeno humano, uma criança, caminhava de forma distraída, quando acabou por cair acidentalmente num abismo, acabando no mundo subterrâneo onde habitam os monstros.

É sob esse pano de fundo que começa a jornada de Undertale, jogo indie desenvolvido por uma só pessoa, Toby Fox. No mundo do game, temos a possibilidade de jogá-lo normalmente como qualquer outro RPG, mas temos também a possibilidade de explorar suas mecânicas e finalizá-lo sem nenhum tipo de violência. Tendo como objetivo escapar do subterrâneo e voltar para a superfície, tanto o protagonista quanto o jogador (que aqui tem um papel central) irão perceber que nem tudo é o que parece. Monstros podem não ser maus, agressão nem sempre precisa ser a solução e determinação é muito mais do que simples esforço. Conceitos intrigantes como humanidade, almas e livre-arbítrio são abordados aqui com rara complexidade para um jogo (e não apenas para um jogo, mas para um meio de entretenimento de forma geral, o que inclui filmes, livros, etc) que à primeira vista é tão simples.
   


O game se divide entre momentos de exploração, na qual se avança pelo belo mundo da obra, e em momentos de combate. Estes últimos são definitivamente são os mais decisivos para a trama, uma vez que ela pode mudar dependendo das ações realizadas pelo jogador. Como em todo RPG, você tem as opções de atacar e usar itens. Porém aqui temos também as opções de “conversar” e “agir”, e são elas que fazem toda a diferença. Ao invés de simplesmente atacar o inimigo de cara, você pode conversar com ele ou ajudá-lo a resolver algum problema, para então simplesmente deixá-lo ir. Sendo que cada “inimigo” tem uma metodologia única com a qual se deve lidar, fazendo com que o jogo nunca se torne repetitivo.



O humor é um elemento extremamente presente. Envolvendo desde piadas até interações que quebram a quarta parede (ou seja, que se comunicam diretamente com quem está jogando, e não só com o personagem), o jogo se mostra único ao ligar o jogador ao universo fictício criado. Não serão poucos os momentos em que você dará boas risadas. Porém não só nos momentos cômicos há a interação entre jogo e jogador, mas também nos sombrios. Você irá descobrir que tem muito mais participação nesse mundo pixelado do que pode imaginar. Pode ter a certeza de que irá se surpreender. Não são escassas as vezes em que o jogador irá se deparar com questões que envolvem a moral e a consciência. Até que ponto você está disposto a sacrificar os outros ou a si mesmo para alcançar seu objetivo? Suas ações no jogo irão responder isso e afetá-lo diretamente, num nível pouquíssimas vezes presente em jogos. O que é bom e mau aqui pode ser muito relativo. Um enredo que à primeira vista se mostrara simples se transforma numa história que te prende e te faz participar dela.

Mas não pense que o jogo deixa de ter desafios. Mesmo que escolha um caminho pacífico, o jogo tem chefes que devem ser confrontados, ainda que não derrotados. Até os inimigos comuns podem oferecer dificuldades, devido ao sistema único de batalha do jogo: nele você controla um coração que representa o próprio personagem, devendo desviar dos ataques inimigos até que seja sua vez de revidar. E como já explicado, cada iminigo tem padrões únicos, todos muito bem trabalhados. Agora, caso escolha um caminho onde irá matar a todos, boa sorte. O jogo chega a níveis de dificuldade absurdamente altos para os que decidem aniquilar tudo e todos, portanto esteja preparado. Outra coisa a se citar é que o game tem vários finais e deve ser jogado mais de uma vez para que se entenda a história completa, pois muitos detalhes importantes só são revelados numa segunda jogatina - que compensa todo esforço e vale completamente a pena.

Por mais que tenha sido dito aqui, não é possível explicar toda a grandeza e aspectos característicos desse jogo incrível num só artigo. Poderia explorar mais o lado cômico, falar melhor de cada personagem único, da trilha sonora fenomenal... mas irei deixar que vocês joguem e descubram por si mesmos. E quem sabe até apareça outro artigo sobre ele por aqui. Apesar de ter sido lançado há pouco tempo, Undertale já garantiu seu lugar na lista de jogos clássicos e que precisa ser jogado. Talvez só mesmo experimentando é que se consiga compreender o que tentei expor aqui em palavras e toda a essência dessa profunda criação. Mesmo para os que não admiram o gênero, este é um game que merece atenção. Portanto não perca tempo, jogue!