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    Bennett Foddy mentiu para mim!

    Apesar das falas filosóficas, os rages hilários de jogadores e um pouco de sal na ferida esse é o exemplo perfeito de como NÃO fazer um jogo.

    Vamos começar com o ponto mais obvio sobre este game. Ele foi feito única e exclusivamente para irritar o jogador. Nada mais, nada menos. E, ao mesmo tempo que esse é o ponto atrativo do jogo ele é também o pior inimigo do mesmo.

    A premissa de Getting over it é bem simples. Escale uma montanha enquanto que a suave e poética voz de Bennet Foddy irá lhe acompanhar pelo caminho, constantemente falando sobre como a escalada é árdua mas, ao mesmo tempo satisfatória. E essa é a grande mentira do jogo.

     

     

    Em nenhum momento, e eu repito, em NENHUM momento você ganha qualquer tipo de satisfação desse jogo. As regras constantemente mudam: Enquanto que numa viga de ferro seu martelo grudará mais firmemente do que Super Bonder, em outro, o seu martelo vai escorregar como se ele fosse feito totalmente de manteiga.

     

    Outra coisa também é o fato de que o tempo inteiro você está em risco de perder todo o seu trabalho árduo por um pequeno deslize onde, muitas vezes estará completamente fora do seu controle. Sim, você pode salvar o seu progresso porém o jogo também salva automaticamente e, ele tem o habito peculiar de fazer isso sempre que você cai assim impedindo que você possa carregar seu save em um dos pouquíssimos portos seguros que o jogo lhe fornece.

     

    Sim, existem milhares de outros jogos que provocam a ira de muitos jogadores no mundo como Cuphead, Dark Souls, The Binding of Isaac ou o classico I Wanna be The Guy entre vários outros. A grande diferença porém é o simples fato que, esses jogos lhe dão uma coisa que você NUNCA terá com Getting Over it. Satisfação.

     

     

    Em Isaac quando você finalmente completa um playtrough e vê a notificação de que você liberou um novo personagem, item ou vê aquele novo final você nunca pensa “Oh meu deus eu tenho que jogar de novo” e sim “Sim. Eu fiz isso. Eu derrotei Delirium com minha própria força e perseverança. Eu consegui.” porque durante o tempo todo você aprende. Você estuda as táticas inimigas e você se adapta. Quando você consegue um novo contrato no Cuphead depois de ver aquela linda voz dizendo “KNOCKOUT!” quando você finalmente ganha uma luta seu pensamento imediato é o de que você conseguiu. Bennet Foddy NÃO te dá isso. Você não aprende como os obstáculos estão posicionados. Você NÃO aprende a melhor rota para conseguir superar uma parte. E seu pensamento é sempre. SEMPRE o de “Meu pai, se eu errar essa caixa eu vou ter que fazer tudo isso de novo!”. Você não progride. Você se acostuma. Ele não deixa você aprender porque os controles estão SEMPRE mudando, a regra nunca é a mesma.

     

    E sim, eu sei que tem um jogador que conseguiu fazer uma speedrun do jogo em  minutos mas… Vejam o vídeo de novo com muita atenção. Ele não empregou uma tática, ele não fez uma rota. Ele apenas jogou o mouse de um lado pro outro muito rápido.

     

    Agora, eu não teria problema nenhum com esse jogo se não fosse um pequeno gigante problema com ele… Ele é pago. Este jogo tem a audácia de lhe pedir dinheiro para jogar algo que claramente não tem motivo nenhum para ser pago. Ele te cobra para você sentir dor. Ele te força a gastar reais para não receber nada em troca. E isso é simplesmente imperdoável.

     

    Getting Over it é um jogo que lhe pede muito e não te da nada. A única coisa que você ganha quando finalmente consegue depois de possíveis horas ou talvez até mesmo dias aturando a dor e frustração? Uma sala de chat. Uma mísera sala de chat com outras pessoas que aturaram mesmo que você e, é claro, o Bennet Foddy em pessoa. Uma sala de chat na qual, no momento que você fechar o jogo irá ter que aturar toda a dor de novo se quiser entrar mais uma vez e que, se você estiver transmitindo ou gravando irá te banir impedindo que você possa entrar de novo e assim destruindo a sua suposta “recompensa”…

     

    Belo trabalho Bennet. Belo trabalho.

     

     

    NOTA

     

    Visual: 5/10 – O jogo parece ser um daqueles projetos de ensino médio onde você abriu o modelador 3D e simplesmente pegou objetos aleatórios ao acaso e adicionou uma hitbox neles.

    Gameplay: 3/10 – O martelo não tem física. Um objeto na qual você agarrou sem problemas na primeira vez pode muito bem simplesmente ser impossível de agarrar de novo ou em muitos casos o martelo irá simplesmente passar por dentro dele como se nem existisse.

    Música: 1/10 – Bennet simplesmente tenta ser “filosófico” quando você falha dizendo frases profundas e cheias de simbolismo como “a tristeza nada mais é do que a felicidade que um dia você teve” ou tocando alguma música antiga cujo tema é escalar montanha ou cair no chão mas não se iludam. Tudo que ele está fazendo é esfregando na sua cara que ele sabe que você está sofrendo enquanto ele ri de você.

    Diversão: 0/10 – Eu teria muito mais satisfação escalando o Everest apenas com uma bermuda e usando o meu mindinho do que jogando isso de novo.

    Valor de Replay: 0/10 – Não existe motivo nenhum para você jogar de novo isso quando zerar… A menos que você realmente goste de falar com Bennet naquele chat.

     

    CLASSIFICAÇÃO FINAL

     

    Pegue uma carona na cobra e vá para beeeeeeeeeeeem longe….

    5 march 2018 19:43 2584
    0

    Esse jogo na verdade é um produto com a função de fazer com que pessoas destruam suas casas e suas vidas, infelizmente eu fui uma vitima, desde então eu sou o espirito do youtuber JorginGameplias12

    10 june 2018 20:07 2584
    0

    Nunca joguei mas me irritei vendo os jogadores se irritando quando tão no final e cai mais de 50 vezes no mesmo lugar depois descobre que é o outro lado pra pular dai sim da raiva

    6 october 2020 15:40 2584
    0

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